detalhe da bandeira que estamos preparando para a festa junina da escola da pequena
Estava aqui matutando sobre o que escrever. Tenho algumas ideias de postagem na gaveta (melhor dizendo, na “cachola“) sobre coisas boas e outras não tão boas que rendem assunto.
Mas hoje é segunda, ontem foi dia das mães e não acho nem um pouco bacana começar a semana reclamando.
Há alguns anos, o dia das mães me deixaria triste e “com dó de mim mesma“. Sim, eu já vesti a carapuça da pobre coitada que perdeu a mãe aos 21. Mas esta carapuça não me serve mais por um motivo muito simples: não resolve a situação.
Não que eu não sinta saudades da minha mãe, mas eu a sinto viva, muito viva aqui comigo. Tenho em mim o que ela ensinou, também tenho críticas à coisas que ela fazia, mas o saldo é a mais pura expressão do que sou hoje.
Não gosto de “escrever na pedra” o que magoa, o que é ruim, tento viver tudo de maneira plena (não aceito mais nada “pela metade”, quando a gente faz e acha que não vivenciou tudo o que poderia/deveria), e tento ver sorrisos/belezas em tudo. Das menores às maiores coisas.
Gosto de senso de humor e das coisas “diferentes”. Aprendi que o diferente pode trazer muita coisa boa para nossas vidas.
A chuva fina e fria cai em São Paulo e transforma o astral da cidade. Um dia de outono molhado, com suas cores e sabores.
Eu poderia achar a chuva uma chatice, mas ela molha minhas plantas da sacada e limpa os telhados, onde ninguém sobe. Além disto, eu posso usar galochas e sentir uma alegria “infantil” ao caminhar.
Fui comprar plantas para a casa nova no final de semana. Local super simpático, atendimento cordial e entregariam em casa todos os exemplares após o almoço (Eba!) Percebemos que o dono da loja havia esquecido de cobrar a caixa de falsas vinhas que havíamos escolhido. Ligamos para avisar: como agradecimento, ele enviou um vaso de flores. Não é lindo isto?
E por falar em flores… Aqui no vigésimo andar, as flores do “
Quadro Verde” ainda estão pela casa. Óbvio que as rosas sofreram por passarem o final de semana sem manutenção nem troca de água diária (confira as dicas para cuidar de
flores de corte), mas não é melhor me fixar na beleza das
astromélias do que chorar pelo leite derramado?
Beijo grande