Acho engraçado nossa tendência (natural) em compartilhar somente os sucessos, as coisas que dão certo, em nossa vida. Seja em blogs, nas conversas com os amigos… é um tal de uma vida lindona que parece um comercial de margarina.
Não que eu seja contra registrar as belezas, muito pelo contrário. Mas não dá para negar que grandes aprendizados nascem de coisas que deram errado, deslizes ou resultados bem fora do nosso plano. Crescer é reconhecer (e aprender) com os erros.
Falar sobre árvore da felicidade foi algo que aconteceu bem por acaso. Em 2008,
contei que ela havia sido deixada pela minha sogra e eu adotei o exemplar colocando todas as minhas forças para que ela renascesse e
vingasse. Foi o que aconteceu. Ganhou até casa nova (e chique) e em 2010 comecei a ter problemas com pulgões. Pulverizei com
óleo de Neem, ela melhorou (olha só no link a
foto de como estava, que sucesso!) Mas confesso que relaxei.
Mil atividades, corre para cá e corre para lá, os pulgões voltaram e eu não cuidei da planta com tanto esmero. O resultado? Uma árvore pelada.
Agora, mea culpa e correr atrás do prejuízo.
Muita pulverização (de acordo com o recomendado e olha a bicharada morta pelo chão) e começar a cuidar com cuidado do exemplar para que ela volte a verdejar – como indicam os pequenos brotos – e logo fique “peluda”.
Fiz tudo errado? Sim, eu fiz.
O resultado foi um desastre? Nem preciso dizer que foi…
Mas batendo a cabeça a gente aprende (e muito).
Em tudo nesta vida 😉
Beijo grande