Quando pensamos em corredores, em termos de construção, pensamos em espaços mortos. Um bom projetista – como o Professor Pardal – deve ser mestre em minimizar estes espaços perdidos para que a área construída de uma residência seja realmente uma área útil.
Mas há casos onde os corredores são obrigatórios por lei, como no caso do recuo do terreno vizinho de no mínimo 1,50 m para paredes que abriguem janelas.
Um dos meus maiores xodós na casa de campo é fruto justamente desta regulamentação. O corredor onde acomodo grande parte das minhas orquídeas existe devido ao recuo obrigatório para iluminar tanto a minha sala de jantar quanto minha sala de estar.
Olhe como originalmente ele era um espaço bem sem graça – como a maioria dos corredores de recuo obrigatório: um espaço fechado que dá de cara com um paredão. As pessoas, em geral, conformam-se em ter um espaço assim em casa e convivem com ele como se não houvesse outra alternativa. Mas aí que mora a beleza da decoração e das boas ideias: transformar lugares perdidos em espaços encantadores.
As paredes, antes vazias, foram tomadas pelas plantas penduradas nas venezianas ou em placas de fibra de coco.
Este recurso já preenche os espaços e dá mais vida ao que antes era só cimento e pedra.
O próximo passo é cuidar do piso, para que ele fique tão charmoso quanto as paredes. E aí segue a ideia da foto de abertura deste post, tão simples e rápida de executar: pedriscos colocados com uma passadeira de pisos.
Um recurso de charme para transformar o corredor de patinho feio a ator principal.
Beijo grande,